domingo, 21 de março de 2010

Viagem de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura, Baptista - Bastos


Numa Taberna de Lisboa, pai e filho dialogam. O filho tem quarenta anos e sente que falhou na vida. Tentando perceber as razões que levaram o pai a abandonar o lar, faz uma viagem pelas memórias: suas e do seu pai.
O pai, inventor de histórias, falso viajante, procura a redenção na memória de outros tempos e fica a saber que a mulher vestiu luto na noite em que participou a sua falsa morte à família.

Quando eras miúdo andavas sempre comigo; dávamos grandes passeios, procurava sempre respostas para as tuas perguntas. Perguntava-te frequentemente: "gostas do pai? Muito ou pouco?" Durante estes anos todos lembrei-me muitas vezes do teu sorriso confiante.

Sem comentários:

Arquivo do blogue