sábado, 16 de agosto de 2008

"O fio da navalha", Somerset Maugham

O fio da navalha foi a derradeira obra deste autor e é talvez o livro que mais reconhecimento lhe trouxe. Publicado em 1944 é um livro sempre actual e tem este título que é retirado de um dos textos sagrados da Índia, país que assume um papel fundamental no desenrolar da narrativa.

Narrado pelo próprio autor, este livro segue os passos de Larry, Lawrence Darrel, e acompanha a sua vida desde a juventude, em Chicago, passando depois pela sua experiência na Primeira Grande Guerra.

De uma juventude alegre rodeado pela bela Isabel, pelo tio dela, Elliot e por toda uma série de outras personagens que conferem às cenas uma delicada leveza e ao mesmo tempo uma superficialidade, Larry passa para uma busca incessante da essência da vida. Isto depois de ver um dos seus melhores amigos morrer durante a Guerra para poder salvá-lo. Este é o acontecimento que marca a mudança.

A partir daí Larry embarca numa longa viagem que nos é narrada de uma forma imparcial e com descrições que em nenhum momento nos levam por este ou por aquele caminho. É quase como se o autor quisesse que parte do "trabalho" fosse feito por nós. A razão tem afinal, muitos lados.

3 comentários:

Alberto Velez Grilo disse...

Não li este livro...

Fiquei, também, com vontade.

Gostei particularmente do programa de hoje.

Há, no entanto, um reparo a fazer. Costumo ver o programa ao Domingo. Mas, ao contrário do que é anunciado, vai para o ar não às 13.00, mas por volta das 12.45.

Acho importante que se "acerte" o horário.

Reflexos disse...

Li este livro quando tinha 16 anos numas férias de verão! Há muitos anos, portanto, e numa fase da vida em que a visão sobre a vida não está amadurecida!
Perdi provavelmente muito da mensagem do livro... talvez o volte a ler um dia destes... agora fiquei com vontade!
(o comentário de ontem que apaguei era este... com uma pequena diferença. Se ninguém notou, também não vou dizer... tenho vergonha!)

PL disse...

Alberto, é muito bom este livro, vale a pena ler.
O horário está já actualizado, culpa minha que tinha a informação errada!

Reflexos, este é um daqueles livros que merece uma releitura. Não fui a tempo do anterior comentário mas seja o que for, não será com certeza motivo de vergonha!

Arquivo do blogue